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Quando e por que a lâmpada LED queima ou pisca?

17 de abril de 2020
Curiosidades

A lâmpada de LED foi desenvolvida para se tornar uma das melhores opções na hora de iluminar ambientes com eficiência e economia. No entanto, conforme foi ganhando espaço nas casas e nos ambientes de trabalho dos consumidores, duas circunstâncias começaram a ser levantadas por alguns usuários: o fato das lâmpadas LED ficarem piscando e até mesmo queimarem.

Pensando nisso, decidimos esclarecer algumas informações sobre o uso desse tipo de lâmpada para que você possa aproveitar ao máximo o potencial dela. Afinal, será que as lâmpadas LED realmente piscam ou queimam? Continue a leitura para esclarecer suas dúvidas.

As lâmpadas LED queimam?

Uma das maiores vantagens da lâmpada LED em relação a outras tecnologias, como a fluorescente e a incandescente, diz respeito a sua durabilidade. As peças com tecnologia LED podem durar até 2,5 vezes mais que uma lâmpada fluorescente, mas muitas pessoas ainda têm dúvida em relação ao seu efetivo período de vida útil.

Ao contrário do que muitos pensam, a lâmpada raramente queima devido ao uso cotidiano. Independente da aplicação – seja em ambientes residenciais ou comerciais e até mesmo industriais -, a maioria das lâmpadas LED apresentam durabilidade de 25 mil horas, quando submetidas a condições normais de operação.

O que acontece é que todas as lâmpadas elétricas vão perdendo sua capacidade de iluminação conforme o tempo passa. É o que chamamos de percentual de redução do fluxo luminoso (ou emissão de luz) de uma lâmpada, que faz com que esse fluxo luminoso seja reduzido conforme ocorre a degradação natural dos componentes da lâmpada.

Fator L70: O que é e por que ele é tão importante?

Uma convenção adotada na indústria é indicar o tempo de vida útil do LED como sendo o número de horas de funcionamento necessárias para que a intensidade inicial de luz emitida seja reduzida a um nível perceptível ao olho humano. Esse fenômeno começa a afetar a iluminação do ambiente, inicialmente dentro dos níveis exigidos ao seu propósito. Na prática, esse “nível de corte” é de 70%, ou seja, quando a intensidade de luz entregue pelo LED cai de 100% para 70%, essa degradação de luz será notável ao olho humano.

No caso do LED, em determinados produtos a vida declarada vem acompanhada da descrição L70, como por exemplo: 25.000 (L70). Isso significa que o produto em questão terá uma depreciação de fluxo em torno de 30% após 25.000h de operação em temperatura ambiente específica. Quando o LED atinge 30% de depreciação comparado ao seu fluxo inicial, ele é considerado como no término de sua vida útil, embora o produto continue funcionando em muitos casos.

Diferentemente de uma lâmpada de filamento, o LED não “queima” de uma vez e deixa de emitir luz repentinamente. O que acontece é que ele vai perdendo sua capacidade inicial de iluminação. No entanto, de acordo com a aplicação, uma redução de 70% da intensidade inicial pode ou não indicar necessidade de reposição.

Em aplicações mais exigentes, como ambientes comerciais ou industriais, a necessidade de substituição da lâmpada por uma nova se faz mais necessária do que em ambientes como garagens, cuja redução de até 50% na emissão de luz pode ser aceitável.

Já quando a lâmpada para de funcionar ou queima, deve-se atentar aos principais indicadores de causa, conforme abaixo:

Aumento da temperatura ambiente: As lâmpadas LED certificadas da Kian, por exemplo, suportam exposição de -15ºC a 45ºC – informação indicada também na embalagem dos produtos. Apesar de suportar uma extensa variação de temperatura, a vida útil das lâmpadas LED pode sim ser reduzida diante de frio ou calor extremos (superiores ou inferiores às indicadas na embalagem) ou da proximidade da instalação da lâmpada com fontes de calor.

Umidade: a umidade também é outro ponto que merece a devida atenção, pois é capaz de comprometer o bom funcionamento do produto. Em alguns casos a lâmpada vai precisar de uma luminária hermética para evitar que a umidade entre na lâmpada.

Transientes (surtos na corrente elétrica) de curta duração: provenientes da rede de alimentação, assim como utilizadores na mesma instalação elétrica, podem ocasionar distúrbios de tensão e corrente e causam impacto nos componentes eletrônicos da lâmpada. Este é um dos problemas mais comuns e de difícil detecção, levando muitas vezes a trocas recorrentes do produto sem tratar a raiz do problema. Caso este for o seu caso, é de suma importância que acione uma visita técnica especializada, pois com certeza não somente as lâmpadas estão sendo impactadas, mas todos os eletrodomésticos em sua instalação.

Alguns cuidados e precauções podem ser tomados para que você aproveite ao máximo o produto. Prestar atenção às orientações de embalagem e principalmente à temperatura do ambiente de instalação é essencial para mantê-la funcionando por muito tempo. Além disso, é aconselhável adquirir lâmpadas certificadas pelo INMETRO, pois o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia indica que o produto foi aprovado em diferentes testes de qualidade.

Por que as lâmpadas de LED piscam?

Outra questão já levantada pelos consumidores de lâmpada LED é o fato de elas piscarem mesmo quando estão desligadas. Afinal, por que isso acontece?

Dentre os principais motivos para que isso aconteça está a oscilação dos níveis de tensão (abaixo ou acima do normal) na rede de alimentação, que pode ser por curto intervalo de tempo. Uma instalação incorreta também interfere na qualidade da iluminação. Quando a instalação é feita interrompendo o neutro ao invés de interromper a fase no interruptor, essa fase fica ligada direto no receptáculo (bocal) da lâmpada, ocasionando um baixo nível de tensão, fazendo com que ela fique piscando.

A Indução Eletromagnética também pode ocasionar esse efeito assustador para algumas pessoas. Caso haja uma corrente elétrica circulando em outros cabos dentro do mesmo eletroduto em que os cabos da lâmpada estão instalados, um nível de tensão pode ser gerado pelo efeito da indução eletromagnética, causando o famoso acende e apaga na lâmpada.

E aí, clareou? Caso você ainda tenha alguma dúvida em relação ao assunto, não hesite em chamar um profissional para fazer uma análise. Você também pode mandar mensagem aqui para gente que vamos adorar te responder!

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